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O Gre-Nal e o futuro dos campeonatos regionais

O Gre-Nal e o futuro dos campeonatos regionais26 de fevereiro de 20130

O consultor Fernando Ferreira, da Pluri Consultoria, fala sobre a utilização de times mistos em campeonatos regionais no Brasil e sobre o futuro deste tipo de competição.
O Grêmio insiste em adotar times mistos nos clássicos. Como a atitude reflete no ranking dos campeonatos regionais?
Fernando Ferreira – A decisão do Grêmio reflete o risco técnico e financeiro de se colocar o time principal para disputar um campeonato que, além de representar cada vez menos como conquista, é fonte de prejuízos potenciais e imediatos. Veja, o Atlético-PR vai usar o time sub-23 em todo o Campeonato Paranaense. Vários outros clubes também estão usando equipes reservas, mistas, etc. É uma forma de dizer: “Vou colocar o time de acordo com o nível da competição que me oferecem”.
E o futuro?
Ferreira – Me parece o início de uma tendência, pois há pouco a ganhar colocando times titulares em competições tão pouco atraentes. A crítica não é ao Gauchão em si, que ainda é um dos mais fortes do Brasil, e sim aos campeonatos estaduais como um todo.
O Gauchão pode, assim, perder valor como campeonato?
Ferreira – Todos os estaduais estão perdendo importância a cada ano, a situação é insustentável e provavelmente teremos uma ruptura no modelo em breve, já que além de estádios vazios, agora a audiência dos jogos está caindo em todo o Brasil. E nesse cenário é inevitável que patrocinadores e TVs revejam o interesse nesse produto. Num primeiro momento há uma surpresa com relação à decisão do Grêmio por se tratar de um Gre-Nal, mas como disse antes, atitudes semelhantes serão cada vez mais comuns.
Qual o desenho ideal de uma campeonato como o Gauchão?
Ferreira – Resumindo, teríamos três opções. Todas melhores do que as atuais:
1) Ajuste dos Estaduais: Gauchão passa a ter uma fase classificatória sem a presença dos clubes maiores, que entrariam só na parte final. Assim teríamos clubes mais fortes disputando um menor número de jogos.
2) O Gauchão ocorrendo em paralelo com uma Copa Sul (ou Sul-Minas), sendo que os participantes não disputariam os estaduais. Essa copa poderia ter 12 equipes, num formato enxuto e qualificado, pois teríamos clubes de peso e o título teria maior importância que os estaduais, que seriam desta forma competições classificatórias para a copa regional. Porém, de nada adianta reimplantar os regionais e obrigar os cubes a também disputar os estaduais.
3) O Brasileirão passa a ser disputado o ano todo, e os participantes não disputam os estaduais, que seriam uma divisão inferior do Brasileiro. Assim como é no mundo todo.

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/boladividida/2013/02/26/o-gre-nal-e-o-futuro-dos-campeonatos-regionais/?topo=13,1,1,,10,13

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