‘Juvenal Antena’ roda o chicote e avisa: ‘Não gosto mais de você, leãozinho… ‘
Pelos ótimos serviços não prestados ao longo de intermináveis oito meses, o rei Leão deixou a selva do Morumbi.
O mandachuva e supertécnico Juvenal Antena, um modelo de administrador ultrapassado que se instalou no trono do soberano São Paulo, cansou do rugido do professor sem rumo: Não gosto mais de você, leãozinho…
Contratado em 24 de outubro de 2011, Leão comandou o time em 44 jogos, com 26 vitórias, seis empates e 12 derrotas.
Um ótimo aproveitamento de 63% como coadjuvante: em 2011, não conseguiu a classificação à Libertadores e também dançou na Copa Sul-americana; neste ano, sambou nas semifinais do Paulistinha e da Copa do Brasil, e manteve extrema regularidade no Brasileirão três vitórias em casa e três derrotas fora.
Ou seja, cumpriu com eficiência a política comandada por Juvenal Antena, o Barão de Coubertin do Morumbi: o importante não é vencer, mas competir. E não se fala mais nisso.
Desde 2003, quando se instalou a era dos pontos corridos no campeonato nacional, o soberano São Paulo sempre primou por dar segurança aos professores.
O troca-troca no Morumbi chega a ser um exemplo aos instáveis times europeus, dirigidos com extraordinário amadorismo:
2003: Oswaldo de Oliveira e Roberto Rojas
2004: Cuca e rei Leão
2005: Leão e Paulo Autuori
2006, 2007 e 2008: Muricoça Ramalho
2009: Muriçoca e Ricardo Gomes
2010: Ricardo Gomes, Sérgio Baresi e Carpegiani
2011: Carpegiani, Adilson Batista e Leão;
2012: Leão e…. ‘Juvenal Antena’?
Só no sapatinho. O balanço das horas sem ponteiro na dança das cadeiras do São Paulo mostra que o rei Leão foi o menos ruim que passou pelo clube desde a saída do tricampeão brasileiro Muriçoca Ramalho. A matemática de cada um: Muriçoca: 257 jogos, 140 vitórias, 70 empates, 47 derrotas e 68% de aproveitamento; Ricardo Gomes: 73 jogos, 38 vitórias, 15 empates, 20 derrotas e 58,9%; Sérgio Baresi: 11 jogos, quatro vitórias, um empate, seis derrotas e 39,3%; Carpegiani: 47 jogos, 30 vitórias, quatro empates, 13 derrotas e 66,6%; Adilson Batista: 22 jogos, sete vitórias, nove empates, seis derrotas e 45,4%; Leão: 44 jogos, 26 vitórias, seis empates, 12 derrotas e 63,3%.
Sugismundo Freud. A educação brasileira é muito mal-educada.
Prato de R$ 300 mi. A decisão da Libertadores colocará em jogo chuteiras avaliadas em R$ 303 milhões. Será o duelo entre o sexto (Corinthians) e o sétimo (Boca Juniors) times mais valiosos da América do Sul, de acordo com a Pluri Consultoria. Os 25 integrantes do bando de loucos chegam a R$ 157 milhões, contra R$ 146 milhões dos hermanos. Na média, cada atleta vale R$ 6 milhões. A cereja do bolo corintiano é Paulinho (R$ 32 milhões), seguido de Ralf (R$ 18 milhões). O atacante Pablo Mouche é o mais valioso dos argentinos (R$ 12,5 milhões), à frente do vovô Riquelme (R$ 9,6 milhões).
Fonte: http://espnbrasil.espn.com.br/post/265160_juvenal-antena-roda-o-chicote-e-avisa-nao-gosto-mais-de-voce-leaozinho