Finanças

Levantamento aponta FPF entre as mais ricas e devedoras do Brasil


A Pluri Consultoria revelou ontem um estudo sobre as finanças da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e de 21 das 27 federações da bola espalhadas pelo país. As contas da Federação Paranaense de Futebol (FPF) aparecem com destaque no levantamento. De acordo com a análise baseada nos balanços de 2011 a defasagem de tempo, segundo a empresa curitibana, se deve à grande dificuldade para se obter as informações atuais a gestora do futebol no estado convivia com um enorme paradoxo.


Ao mesmo tempo em que aparecia com uma das mais ricas na comparação entre federações, a FPF acumulava mais de R$ 59,2 milhões em dívidas, ou 75% do montante total das 12 entidades que registraram débitos na praça. Cenário que, passado 2012, não mudou muito. Considerando os demonstrativos examinados, a instituição paranaense era a quarta com mais receitas em 2011, alçando R$ 4,6 milhões. Quanto ao lucro, era a segunda colocada, com R$ 1,3 milhão. A mesma posição em se tratando do patrimônio líquido: R$ 20,7 milhões.


Os números positivos, entretanto, são relativizados por Hélio Cury, presidente da FPF. Na verdade, são receitas de uma verba da CBF que deixamos acumular, pois sabíamos que seria preciso utilizar. Usamos para quitar as dívidas que suspenderam um dos leilões do Pinheirão na ocasião, diz.
Quanto às dívidas, calculadas na oportunidade em R$ 59,2 milhões, o cenário era real e ainda é. No entanto, Cury, homem-forte na sede do Tarumã desde novembro de 2007, transfere a responsabilidade para as administrações passadas.


Nós somos a medalha de ouro em dívidas, sabemos disso. Não é novidade pra ninguém. Mas quem poderia explicar isso é o Onaireves Moura [presidente anterior da federação, que ficou 22 anos no poder, declara, E há um trunfo quando o assunto são os credores. No ano passado, o Pinheirão, patrimônio da FPF, foi arrematado em leilão por R$ 57,5 milhões. Dinheiro que está depositado em juízo e, quando liberado, servirá para encerrar boas partes das pendências, especialmente com o INSS, IPTU e o Atlético.
Vai nos servir para dar um sossego maior. Quero deixar a federação sem dívidas, para que possamos ajudar os nossos filiados, afirma Cury.


A situação financeira da Federação Paranaense não é incomum. Boa parte das federações passa por aperto nas contas São Paulo e Rio Grande do Sul são exceções A CBF fechou 2011 com R$ 313 milhões em receitas.

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