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Próximo do tetra, Fluminense busca subir de patamar fora dos gramados, na arrecadação

Próximo do tetra, Fluminense busca subir de patamar fora dos gramados, na arrecadaçãoTorcida do Fluminense só gerou R$ 3,4 milhões em bilheterias em 2011Torcida do Fluminense só gerou R$ 3,4 milhões em bilheterias em 2011 Foto: Cezar Loureiro

Lucas Calil
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Desde 2007, o Fluminense produziu resultados, dentro de campo, que colocam o clube entre os mais bem-sucedidos do país. Uma Copa do Brasil, a presença constante na Libertadores e um provável bicampeonato brasileiro: porém, com a sombra de uma arrecadação que segue distante de clubes como Corinthians, Flamengo e São Paulo. Inferior até a do Atlético-MG, que desde 1971 não levanta uma conquista nacional. O desafio tricolor é transformar o sucesso do campo em cifras.
Bancado pela Unimed, o Tricolor detém uma das folhas salariais mais altas do país, com Deco, Fred e Thiago Neves. No início deste ano, Celso Barros, presidente da patrocinadora, assumiu os custos para adquirir o camisa 10, em uma negociação de R$ 16 milhões. Investimento pesado para um clube que, sem a empresa, apresenta prejuízos e baixas rendas de bilheteria e marketing.
— É um erro absurdo falar do número de receita do Fluminense sem falar do que a patrocinadora investe em pagamento de salários. Com isso, ficaríamos com uma arrecadação maior que a do Vasco, por exemplo — argumenta o vice de marketing Idel Halfen, sem revelar o valor gasto pela Unimed, mensalmente, para bancar o elenco estelar.
Nos planos em que o Fluminense atua de forma independente da Unimed, os dados são baixos. De acordo com estudo da Pluri Consultoria, o Fluminense deteve a 11ª maior receita do país em 2011 — menos de 30% do valor obtido pelo Corinthians, o líder.
Com bilheteria, por exemplo, o Tricolor ganhou apenas R$ 3,4 milhões — soma que não pagaria o salário de Deco por seis meses. Com marketing, em dados declarados, foram R$ 15,8 milhões, enquanto o rival Flamengo (que ficou até agosto sem patrocínio master na camisa) obteve R$ 45 milhões. O Fluminense ganhou mais vendendo jogadores (R$ 18 milhões) do que explorando a marca do clube das Laranjeiras.
Para a Unimed, a parceria rende frutos sobre futuras vendas. De acordo com o balanço financeiro da empresa, de 2011, R$ 18 milhões em direitos de jogadores do Fluminense pertencem à patrocinadora — fora Thiago Neves, adquirido em 2012.
Receitas do futebol: No balanço financeiro de 2011, o Fluminense revelou faturamento de R$ 80,2 milhões com o futebol. Menos do que custa, anualmente, a folha salarial do departamento (R$ 7 milhões mensais — parte é paga pela Unimed).
Crescimento baixo: Desde 2008, segundo estudo da Pluri Consultoria, o Fluminense aumentou em R$ 14 milhões o faturamento anual. No Atlético-MG, cresceu em R$ 43 milhões.
Até para o Coxa… O Coritiba declarou que recebeu R$ 37 milhões com direitos de transmissão e bilheteria em 2011, enquanto o Fluminense, somando as duas categorias, arrecadou R$ 33 milhões.
Elenco de ouro: O Fluminense começou 2012 com o quinto elenco mais caro do país, avaliado em R$ 157 milhões, atrás de Santos (R$ 315 milhões, líder disparado), Corinthians, São Paulo e Internacional.
Efeito Neymar: De 2010 para 2011, o Santos aumentou o faturamento em marketing em R$ 12 milhões — o Fluminense, em cinco anos, subiu a arrecadação no setor em R$ 10 milhões.
Maior que o Botafogo: O Fluminense é o 11º do país em receitas no futebol. O Alvinegro é o 12º, com arrecadação de R$ 58 milhões em 2011.

Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/fluminense/proximo-do-tetra-fluminense-busca-subir-de-patamar-fora-dos-gramados-na-arrecadacao-6466636.htmlixzz2AFmaCau9

Fonte: http://extra.globo.com/esporte/fluminense/proximo-do-tetra-fluminense-busca-subir-de-patamar-fora-dos-gramados-na-arrecadacao-6466636.html

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