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O uso das mídias sociais pelos clubes brasileiros

O uso das mídias sociais pelos clubes brasileiros
Mercado é dinâmico e necessita de profissionais e estratégias especializadas para se obter sucesso, além de constante atualização
Fernando Pinto Ferreira e Roberto Bonnet

A última pesquisa Pluri de potencial de consumo das
torcidas
, divulgada em março, nos deu um bom parâmetro para avaliação do tamanho de cada torcida, sua renda e capacidade de consumo.

Porém, levando em consideração o número de torcedores de cada agremiação e a sua respectiva quantidade de seguidores, verificamos que a maioria dos 32 clubes de maior torcida está subutilizando o potencial de comunicação, motivação e conversão em consumo das redes sociais. 

É um mercado dinâmico, que necessita de profissionais e estratégias especializadas para se obter sucesso, além de constante atualização. Nos quadros a seguir, listamos os seguidores dos clubes no Facebook e no Twitter e a comparação com o tamanho de suas torcidas. 

Podemos verificar que o Twitter ainda não deslanchou como uma ferramenta de comunicação e interação dos clubes com seus torcedores(as). A média dos clubes brasileiros é um pouco maior que 3% de seguidores nos 32 clubes de maior torcida, sendo que para seis desses clubes não atinge sequer 1% de seus torcedores. 

Mesmo os clubes do eixo SP-RJ-MG-RS-PR, com toda sua história, títulos, quantidade de torcedores e poder econômico não estão conseguindo desenvolver ações de marketing efetivas através da utilização destas novas ferramentas, salvo raras exceções.

Nos centros menores a situação piora, pois praticamente não existe um projeto de vinculação e interação clube/torcedor nas mídias sociais, desperdiçando-se a possibilidade de uma maior aproximação com os torcedores e seus reflexos, como a geração de receitas, através da aquisição/compra de produtos oficiais e outras ações de marketing.

Além disso, existem outros importantes aspectos para levarmos em consideração:

– Muitos clubes costumam basear o sucesso de suas ações apenas analisando o impacto de campanhas isoladas e de curto prazo, e não o valor que será agregado a marca ao longo do tempo. Com isso, abandonam estratégias consistentes;

– Os clubes não podem mais ignorar a importância, tanto do Facebook como do Twitter, em campanhas de marketing que busquem a interação com seu público-alvo – torcedores;

– Há o aspecto da fidelidade, paixão e sentimento de gratidão do torcedor, de poder estar participando de uma rede social (Facebook, Twitter e outros), no qual pode compartilhar e interagir com seu clube, gerando grande possibilidade de fortalecimento do vínculo entre os torcedores e o clube;

– É desejável trabalhar as ações de marketing vinculadas com as ações dos planos de sócios-torcedores, agregando ainda mais valor à marca do clube, com possibilidade de geração de receitas imediatas;

– As redes sociais são um canal online e efetivo de comunicação com o clube, com vantagens inigualáveis para implantação de promoções e ações específicas de marketing.

Assim sendo, temos uma infinidade de ações que podem ser trabalhadas e compartilhadas pelos clubes, agregando valor e aproximando seus torcedores, visando valorizar e aumentar o relacionamento. Isso tudo vai interferir no consumo de produtos oficiais, possibilitando o aumento das receitas dos clubes no longo prazo.







Fernando Ferreira é economista, especialista em Gestão e Marketing do Esporte e Pesquisa de Mercado.

Contato: fernando@plurisports.com.br
 
Roberto Bonnet é administrador e especialista em Pedagogia Empresarial, além de professor de Administração e Logística e Conselheiro do Clube Atlético Paranaense.

Contato: r.bonnet@ibest.com.br

Leia mais:
Entrevista com Fernando Pinto Ferreira, fundador da Pluri Consultoria

Fonte: http://www.universidadedofutebol.com.br/2012/07/2,16574,O+USO+DAS+MIDIAS+SOCIAIS+PELOS+CLUBES+BRASILEIROS.aspx

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