Os problemas estruturais do calendário do futebol brasileiro afetam as cinco regiões do país de diferentes formas. Algumas são mais afetadas pela pouca quantidade de clubes que não conseguem sobreviver ao curto calendário dos campeonatos estaduais, outra sofrem também com dificuldades logísticas para se locomoverem para disputar partidas com clubes de regiões distantes, caso dos clubes que atuam no norte e no sul do país. Grêmio e Internacional, clubes do estado mais ao sul, foram aqueles que mais disputaram partidas no mundo nos últimos 10 anos. Significa que os clubes que mais jogam no mundo são uns daqueles que mais viajam pelo país para enfrentar equipes de regiões distantes.
Se nosso calendário afeta os clubes grandes com problemas logísticos, ele mata os pequenos pela falta de jogos. No Sul, metade da população vive em cidades que não contaram com futebol profissional em 2019. Problema, certamente, agravado pelos estaduais de curta duração que reúnem poucos clubes, ainda que todos os estaduais sulistas contem com três divisões.
O Raio X do Futebol no Sul nos mostra que apesar de Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina apresentarem menos problemas do que outros estados brasileiros, as oportunidades de desenvolvimento do futebol na região ainda são muitas, considerando que metade da população é carente de futebol profissional.
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https://www.plurisports.com.br/wp–content/uploads/2020/05/Raio-X-do-Futebol-no-Sul-PLURI-Consultoria.pdf